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True Detective (1ª temporada) Parte 1

Primeiramente, aquela música da abertura, Far from Any Road da banda The Handsome Family é um excelente começo.



Imagem da série True Detective (1ª temporada)/Anonymous Content/Passenger/HBO/
Divulgação

Obviamente, as colagens em 3d com imagens dos personagens sobrepostas com animais e outras formas que compõe a vinheta onde a música acima é tocada é muito impactante e fica com você. Logo ali você nota o cuidado de causar uma boa impressão logo nos primeiros segundos, e vindo da HBO é esperado um nível de qualidade que a anos vem sendo desenvolvido no canal, e essa espera é compensada com o excelente primeiro episódio: "The Long Bright Dark".

Com o excelente elenco composto por Matthew McConaughey como Detective Rust Cohle, Woody Harrelson como Detective Marty Hart e Michelle Monaghan como Maggie Hart. Alexandra Daddario rouba a cena quando surge, mas aparece pouco, True Detective logo de cara consegue prender sua atenção caso goste de cenários quase desérticos e uma narrativa não tão complexa quanto um CSI.
 O episódio abre com alguém colocando fogo em um local afastado e aparentemente carregando um corpo.

1 de maio de 2012 na polícia de Louisiana, Marty começa sendo interrogado sobre o parceiro Rustin, ele é honesto e revela que não se escolhe um parceiro assim como não se escolhe os pais. Ele diz que Rustin ou "Rust" Cohle, vindo do Texas, era conhecido como Cobrador, porque andava sempre com um livro preto. Demorou para que eles se entrosassem. Os investigadores que interrogam Marty estão extremamente interessados em Cohle e Marty ainda não entende a razão, ele descreve Rust como inteligente, mas se preocupava com o fato da sua solidão e falta de família, e claro o ingrediente que faz tudo ficar mais interessante, o fato do passado de Rust ser confidencial nos registros policiais. Marty em 2012 não está mais na polícia, atua com uma empresa de segurança.
Quando vemos Cohle em 2012 a data é 26 de abril. Ele parece acabado por seus vícios e obsessão com o caso Dora Lange.

1995
Ele conta que no canavial de Erath respondeu a um chamado em 3 de janeiro de 1995, aniversário da filha dele, ele era novato, 3 meses no local e foi realizar perícia. Quando eles chegam no local do chamado, é o mesmo local que no começo do texto descrevi que foi colocado fogo, eles então se deparam com algo que remete a um ritual, o corpo de uma mulher na faixa dos 20 anos, nua de joelhos sobre uma arvore com galhos na cabeça e um símbolo nas costas. A moça foi amarrada em algum momento prévio ao ritual, e Rust nota isso pelas marcas nos pulsos e tornozelos. Ele também nota as facadas no abdômen e indícios que ela ficou deitada antes da posição que foi encontrada. Ao lado do corpo vemos galhos em forma triangular. Rust acredita que não é o fim, e ou já aconteceu o mesmo no passado, ou ainda vão continuar a encontrar corpos, já que o assassino tem uma visão, e a forma que o corpo foi achado é uma representação de amor e luxuria física que a sociedade proíbe com grandes chances de a moça ter sido prostituta.

Uma linha de diálogo de Rust é perfeita para ilustrar sua personalidade e a de muitos no mundo com relação a religião, ele diz que contempla o momento no jardim, e admira a ideia de se permitir a sua própria crucificação. Com isso, você entende que esse cara não corre para Deus em momentos de aflição, é uma pessoa que não segue dogma algum e não vive baseado em regras estabelecidas em um livro. Ele pensa que a consciência humana foi um erro da evolução.

Naquela noite Rust bebe um pouco, e meio que dá a entender que tem relação ao fato de ver as filhas de Marty e lembrar da sua. Ele então chega na casa de Marty com uma feição que descreve totalmente seu personagem, chorando e inseguro, como acredito que Marty não havia ainda presenciado, e você conclui que esse cara teve algum problema sério no passado e isso assombra ele constantemente provocando uma vontade de se punir usando a bebida como escape. Quando ele entra diz ter crescido no Alaska, mas que se estabeleceu em Louisiana nos últimos 10 anos na Narcóticos, e no esquadrão antirroubos em Houston até 1989. Ele vai soltando informações para Maggie que é possível presumir quando se chega neste ponto do episódio, que ele já foi casado, mas não é mais já que a morte da filha acabou com tudo. O melhor deste jantar é que Marty pensa que conseguiu se livrar de Rust, mas ele decide ficar.

Rust vai então checar alguns contatos em um bar, falar com algumas prostitutas Anette e Lucy e pegar barbitúricos, ele diz que não dorme e não quer ficar ligado.
Marty tem uma família perfeita, mulher bonita Maggie (Michelle Monaghan) que se importa com ele, mas ele não parece não dar valor a isso.

O corpo da mulher com galhas na cabeça é identificado, Dora Lange. A moça tinha um passado problemático, presa por furto, solicitação e posse de arma. Ela não aparece no local onde morava a um ano, e seu ex Charlie Lange está preso por passar cheques sem fundo. Dora não tinha digitais em seu corpo, o legista diz que ficou amarrada por 10 a 20 horas e possui evidência de coito vaginal. Ela ficou sem comer por mais de um dia, apresentando ácido lisérgico e metanfetamia (Cristal e LSD). A coroa que foi colocada nela era feita de espinhos de rosas e cana e galhas de veado.

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