Curiosidades de RoboCop: O Policial do Futuro (1987)
O ator Peter Weller teve sérios problemas para conseguir se manter no carro nas cenas onde RoboCop dirige, ele teve de apenas colocar a parte superior do traje e não utilizou a inferior, afinal quando mostra ele no carro apenas vemos do peito para cima, isso ajudou muito. Ele também perdia muito peso diariamente usando a roupa por conta do enorme calor gerado, isso era tão desgastante que foi preciso que a equipe de produção responsável instalasse um sistema fechado de ar condicionado para permitir que Peter não soasse tanto, afinal um dia de filmagens com cenas noturnas e diurnas necessita de uma escala de 12 horas/dia.
A famosa cena de quase estupro de uma loira por dois bandidos era para ser diferente, no roteiro RoboCop atiraria no rosto do bandido que segurava a moça, mas no momento de filmar acabaram decidindo por RoboCop atirar no saco do cara, ficou muito melhor, algo que impediria ele de fazer aquilo com outra garota pelo resto da vida.
Uma cena muito boa quase foi filmada, ela teria RoboCop indo para sua antiga casa, e seu filho não o reconhecendo, mas o cachorro sim, essa mesma ideia foi filmada e usada em RoboCop 2 (com a mulher de Murphy) e no remake em 2014.
O traje do policial do futuro foi tão modificado que chegou a um ponto de não ser mais possível uma pessoa caber nele, então voltaram ao primeiro design e isso gerou atraso de meses. No final ele custou US $1 milhão, e eram 7 na verdade, 7 trajes cada um com para cenas específicas, quando RoboCop é abatido era um, quando a cena tinha vazamento de gasolina era outra forrada com proteção interna e assim vai. O revolver usado por ele era um Beretta M93R modificada.
Por conta de alguns raros comerciais e de VHS e Tv dizem que ele se passa no ano 1991.
Talvez um dos maiores encontros que não vimos no cinema ainda é de Terminator vs Robocop que desde os anos 90 é uma ideia muito debatida.
Edward Neumeier responsável pelo roteiro trabalhou em Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982) que é um filme futurista onde um policial caça robôs que são idênticos a humanos, e para RoboCop ele inverteu o conceito, fazendo um policial que parece um robô caçando pessoas. Em 2018, janeiro, Ed Neumeier anunciou estar escrevendo uma sequência ao filme original, que ignoraria as sequências e remakes.
O nome da mulher de Murphy só é revelado na sequência RoboCop 2.
Caso você seja um colecionador e queira pesquisar, no DVD/Blu-ay contem desenhos de cenas não filmadas, sendo uma delas RoboCop visitando seu túmulo no cemitério da cidade e outra onde uma perseguição de carro com RoboCop sem capacete que precederia o momento que eles chegam na siderúrgica que foi o local de assassinato de Murphy.
ED-209 foi carregado com munição real, isso não foi acidente, foi decisão consciente.
Richard Nixon foi o rosto usado para promoção do VHS do filme, ele ganhou US $25 mil doando a quantia. Outra personalidade, mas da música foi Alex Van Halen que faz um desempregado no filme.
Arnold Schwarzenegger foi considerado para RoboCop, mas ele já havia feito naquele tempo um filme da franquia Terminator que hoje possui 5 títulos e possui certa semelhança de trama. Já Sylvester Stallone foi considerado, mas os motivos da não contratação não revelados ainda.
Não é invenção ou teoria sem sentido, o filme tem uma iconografia religiosa forte, com a cena de RoboCop andando sob a água, assim como Murphy tendo as mãos explodidas como Cristo teve as mãos (pulsos se preferir) perfurados, e a bala na cabeça de Murphy soa algo como a coroa de espinhos e o sangue do personagem Boddicker parece vinho em contato com a água.
Toda a movimentação de RoboCop e a forma que ele anda, gesticula foram abordagens do ator Peter Weller, algo que ele teve que convencer o diretor já que o traje era muito difícil de permitir movimentos normais, então ele incorporou o fato dele ser um cyborg ao movimento e isso refletiu belamente em cada momento de ação ou reflexo do personagem, trazendo assim uma interpretação muito mais convincente, isso foi algo que o diretor não enxergava, Peter teve que lutar por isso.
Por mais clássico que hoje a franquia RoboCop seja, na época todo diretor que foi oferecido a chance de comandar o filme recusou, inclusive o que assumiu o filme, Paul Verhoeven que mudou de ideia porque sua esposa insistiu no potencial que o filme poderia ter.
Mais de 30 anos depois do filme em Detroit, por conta de uma campanha online de arrecadação, o personagem possui uma estátua na cidade.
As sequências são RoboCop 2 (1990,) RoboCop 3 (1993), e o remake RoboCop (2014). Mas ainda teve a série de tv RoboCop (1994) de 23 episódios (21 caso considere que o primeiro e o segundo foram unidos como um) de 44 minutos e RoboCop: Prime Directives (2001) com 4 episódios de 95 min, ambas valem ser assistidas.
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| Poster do filme RoboCop (1987)/Orion Pictures/Divulgação |
A famosa cena de quase estupro de uma loira por dois bandidos era para ser diferente, no roteiro RoboCop atiraria no rosto do bandido que segurava a moça, mas no momento de filmar acabaram decidindo por RoboCop atirar no saco do cara, ficou muito melhor, algo que impediria ele de fazer aquilo com outra garota pelo resto da vida.
Uma cena muito boa quase foi filmada, ela teria RoboCop indo para sua antiga casa, e seu filho não o reconhecendo, mas o cachorro sim, essa mesma ideia foi filmada e usada em RoboCop 2 (com a mulher de Murphy) e no remake em 2014.
O traje do policial do futuro foi tão modificado que chegou a um ponto de não ser mais possível uma pessoa caber nele, então voltaram ao primeiro design e isso gerou atraso de meses. No final ele custou US $1 milhão, e eram 7 na verdade, 7 trajes cada um com para cenas específicas, quando RoboCop é abatido era um, quando a cena tinha vazamento de gasolina era outra forrada com proteção interna e assim vai. O revolver usado por ele era um Beretta M93R modificada.
Por conta de alguns raros comerciais e de VHS e Tv dizem que ele se passa no ano 1991.
Talvez um dos maiores encontros que não vimos no cinema ainda é de Terminator vs Robocop que desde os anos 90 é uma ideia muito debatida.
Edward Neumeier responsável pelo roteiro trabalhou em Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982) que é um filme futurista onde um policial caça robôs que são idênticos a humanos, e para RoboCop ele inverteu o conceito, fazendo um policial que parece um robô caçando pessoas. Em 2018, janeiro, Ed Neumeier anunciou estar escrevendo uma sequência ao filme original, que ignoraria as sequências e remakes.
O nome da mulher de Murphy só é revelado na sequência RoboCop 2.
Caso você seja um colecionador e queira pesquisar, no DVD/Blu-ay contem desenhos de cenas não filmadas, sendo uma delas RoboCop visitando seu túmulo no cemitério da cidade e outra onde uma perseguição de carro com RoboCop sem capacete que precederia o momento que eles chegam na siderúrgica que foi o local de assassinato de Murphy.
ED-209 foi carregado com munição real, isso não foi acidente, foi decisão consciente.
Richard Nixon foi o rosto usado para promoção do VHS do filme, ele ganhou US $25 mil doando a quantia. Outra personalidade, mas da música foi Alex Van Halen que faz um desempregado no filme.
Arnold Schwarzenegger foi considerado para RoboCop, mas ele já havia feito naquele tempo um filme da franquia Terminator que hoje possui 5 títulos e possui certa semelhança de trama. Já Sylvester Stallone foi considerado, mas os motivos da não contratação não revelados ainda.
Não é invenção ou teoria sem sentido, o filme tem uma iconografia religiosa forte, com a cena de RoboCop andando sob a água, assim como Murphy tendo as mãos explodidas como Cristo teve as mãos (pulsos se preferir) perfurados, e a bala na cabeça de Murphy soa algo como a coroa de espinhos e o sangue do personagem Boddicker parece vinho em contato com a água.
Toda a movimentação de RoboCop e a forma que ele anda, gesticula foram abordagens do ator Peter Weller, algo que ele teve que convencer o diretor já que o traje era muito difícil de permitir movimentos normais, então ele incorporou o fato dele ser um cyborg ao movimento e isso refletiu belamente em cada momento de ação ou reflexo do personagem, trazendo assim uma interpretação muito mais convincente, isso foi algo que o diretor não enxergava, Peter teve que lutar por isso.
Por mais clássico que hoje a franquia RoboCop seja, na época todo diretor que foi oferecido a chance de comandar o filme recusou, inclusive o que assumiu o filme, Paul Verhoeven que mudou de ideia porque sua esposa insistiu no potencial que o filme poderia ter.
Mais de 30 anos depois do filme em Detroit, por conta de uma campanha online de arrecadação, o personagem possui uma estátua na cidade.
As sequências são RoboCop 2 (1990,) RoboCop 3 (1993), e o remake RoboCop (2014). Mas ainda teve a série de tv RoboCop (1994) de 23 episódios (21 caso considere que o primeiro e o segundo foram unidos como um) de 44 minutos e RoboCop: Prime Directives (2001) com 4 episódios de 95 min, ambas valem ser assistidas.
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