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The Exorcist (1973): O melhor filme de terror Parte 1

Com roteiro adaptado pelo autor William Peter Blatty de sua novela de 1971 de mesmo nome, e dirigido por William Friedkin este filme é uma obra prima do cinema e do terror, não apenas por ser o primeiro filme de possessão a ser tão venerado e bem feito, mas também porque é o responsável por criar todo um gênero a parte, que atualmente ganha 2 ou 3 títulos por ano: os filmes de exorcismo.

Poster de O Exorcista (1973)/Warner Bros./Hoya Productions/Divulgação

Estrelando Max von Sydow, Jason Miller, Linda Blair e Ellen Burstyn esta produção é tão importante para o cinema que hoje conta com diversas continuações e até uma série de Tv que teve duas temporadas.


Uma garota de 12 anos, Regan MacNeil tenta sobreviver ao demônio Pazuzu que se apossa do corpo da garota trazendo dor e sofrimento para sua mãe e todos ao redor.

O começo desta produção foi conturbado, como todos os filmes da franquia de "O Exorcista" foram, já que Stanley Kubrick passou a oportunidade de comandar o filme. Acidentes bizarros nos sets, atropelamentos e mortes súbitas fizeram parte da história e concepção da produção que por mais conturbada que possa ter sido teve indicações ao Oscar e tem o recorde de ser o primeiro terror a atingir tal feito.

Em questão de opinião do redator deste artigo, é meu filme preferido, e no momento que tive contato com este filme, eu já havia passado pelos filmes Friday the 13th e A Nightmare on Elm Street, então parecia que nada mais me chocaria em termos cinematográficos, até o dia que vi O Exorcista, era o tipo de filme que eu fiquei adiando por anos, vendo toda semana a fita VHS dele na locadora, mas sempre deixava para depois, quando já tivesse terminado outros de maior prioridade. Então um dia, por um motivo que hoje acredito ter sido realmente falta de opção, quando eu tinha 10 anos, decidi alugar, e como me arrependi de adiar tanto, a experiência foi sem igual, uma trama que me prendeu do começo ao fim, com cenas como as da masturbação com o crucifixo e o nível de perfeição da coisa toda que realmente até hoje consegue não ser datado e tornaram O Exorcista meu filme favorito.

Tudo começa quando Lankester Merrin um padre arqueólogo encontra no Iraque um artefato do demônio Pazuzu, algo que percebemos que Merrin tem medo, e em Georgetown Chris MacNeil vive com sua filha Regan em um local provisório enquanto faz um filme na cidade. Após Regan brincar com um tabuleiro Ouija e ter contato com Capitão Howdy, o amigo imaginário, coisas estranhas começam a acontecer com a menina como linguajar vulgar, prevendo a morte das pessoas e tendo apenas sua cama sacudindo na casa toda.

Antes do terror da possessão em si, temos o terror hospitalar, com todos aqueles exames estranhos e doloridos com agulhas e barulho. A situação se agrava quando Burke Dennings morre sendo encontrado na rua no final das escadas que dão para o quarto da menina. Então temos um filme sobre maternidade, uma mãe solteira em uma época onde isso não era comum, um padre descrente que tem problemas de culpa pela morte da mãe e outro padre que apenas vive esperando seu encontro com o mal já que para ele a fé não é o problema.

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