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The Exorcist (1973): O melhor filme de terror Parte 2



Imagem do filme O Exorcista (1973)/Warner Bros./Hoya Productions/Divulgação

Uma cena aos 93 min com Sharon tentando abafar os gritos do demônio ouvindo rádio;

Novas trilhas musicais nos momentos de Karras com Kinderman, assim como quando Chris está no telefonema nervosa, e quando Karras e Merrin sobem as escadas para o exorcismo;

Adicionado uma breve cena aos 94 min onde Merrin antes do exorcismo pergunta o nome do meio de Regan e Chris diz ser Theresa, e ele diz: “que nome lindo”;

Aos 82 min, uma cena de Karras ouvindo uma gravação de Regan com o pai tem nova música e liga a cena da Missa;

Aos 93 min uma cena onde Chris MacNeil e Merrin conversam e ele fala da saúde;

Adicionado o rosto da mãe de Karras na janela no momento que ele se joga nas escadas, assim como um efeito especial na feição dele;

Na versão original o padre Dyer fica com o medalhão de Karras, e na do diretor ele diz para Chris “acho que você deveria ficar” aos 114 min;

A cena onde Regan acena no carro para Dyer no final também foi adicionada aos 115 min;

Aqui uma cena que remete ao Exorcista 3, no final da novela ou livro se preferir, Kinderman e Dyer andam juntos para almoçar e Kinderman diz “acho que é o começo de uma bela amizade” referenciando Casablanca e no filme na versão do diretor foi adicionado a música 'tubular bells' antes desta fala ser dita e tem o momento dos dois discutindo sobre qual filme veriam e indo almoçar. Na versão da Tv o padre Dyer termina o filme andando;

Mudanças de posição de cenas, montagem do filme e efeitos especiais foram feitas nessa versão, mas nada que altere a percepção ou absorção da história, são coisas pequenas como som, mudanças de luz, e coisas que o espectador habitual não considera quando assiste.Esta versão contém 9 minutos e 42,5 segundos a mais de filme.


Finalizando, o impacto cultural de O Exorcista não é quantificável, até hoje é um filme tenso, obscuro, mítico e aterrorizante e não deixa nada a desejar para os filmes de terror que saem aos montes ao longo dos anos. A construção de tensão é absurda, levando Regan de uma doce menina para uma entidade maligna. É totalmente superior a muitos filmes que temos hoje, porque antes de ser um terror, é um drama familiar da garota sem o pai cuja mãe não dá tanta atenção quanto gostaria e em volta disso temos o dilema do padre sem fé arrasado pela culpa, tudo isso atrelado a luta pessoal de outro padre com as forças do mal que para ele fazem parte da realidade assim como o ar faz para qualquer pessoa. Ainda prende a atenção, ainda é realista e original e o melhor de tudo, baseado em uma história real.

Certas questões permanecerão em aberto para sempre, como o barulho no sótão, a forma que o padre Merrin morreu, a morte de Burke Dennings, uma explicação para quando Kinderman está no carro em frente à casa de Regan e vemos a silhueta dela andando pelo quarto sendo que ela estava amarrada na cama. A morte da mãe de Karras é outra coisa apenas mencionada.

Os momentos de tensão que são o ápice do filme têm um aspecto interessante já que assim que ocorrem não vemos sua conclusão, como a cena de Regan descendo a escada de costas, e a do crucifixo, apenas imaginamos o que ocorreu depois.



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