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A Nightmare on Elm Street 4: The Dream Master (1988)

Poster do filme A Nightmare on Elm Street 4: The Dream Master (1988)/New Line Cinema/
Heron Communications/Smart Egg Pictures /Divulgação
Dirigido por Renny Harlin, continua os eventos do filme anterior, onde Kristen Parker, vivida por outra atriz (Tuesday Knight) diferente do terceiro filme ainda sente a presença de Freddy em seus sonhos, como se sempre algo no pesadelo fosse coisa de Krueger. Cronologicamente este filme se passa em 1988 mesmo.

Joey Crusel, e Roland Kincaid são liberados da instalação de Westin Hills, Kristen ainda acredita que Freddy (Robert Englund) não foi derrotado completamente e todos eles aproveitam de uma vida normal fora da internação, tem amigos, saem, namoram mas claro que o sossego não duraria muito ou não teríamos um filme aqui.
Kristen é alertada pelos amigos sobreviventes que ficar com Freddy na mente durante o sonho pode despertá-lo. Não existem muitos elogios a esse filme por minha parte, ele é efetivo, traz Krueger de volta mas a atriz que faz Kristen simplesmente não tem a personalidade ou presença de Patricia Arquette que protagonizou o filme anterior A Nightmare on Elm Street 3: Dream Warriors (1987), e este quarto filme sendo uma sequência direta daquele, na perspectiva dos sobreviventes daquele massacre deveria ter Arquette de volta ao papel, era a coisa certa.

Enfim, Kristen tem um namorado agora, Rick Johnson (Andras Jones), ele pratica artes marciais, e em uma cena bem desnecessária até mostra uma mini academia no porão da casa dele, tipo apenas para mostrar a você que esse cara é o galã deste filme. Alice (Lisa Wilcox) é irmã de Rick e a melhor amiga de Kristen, assim como Sheila (Toy Newkirk), uma estudante aplicada que faz aparatos tecnológicos na noite em que estuda para a prova de física, vai entender...assim como Debbie (Brooke Theiss), outra amiga do grupo que tem fobia com insetos. A noite Kincaid dormindo tem um pesadelo no mesmo ferro velho que no filme anterior estavam os ossos de Freddy, e ali mesmo o dito cujo retorna. Em uma cena muito mal executada o garoto é morto nos sonhos e como sabemos, isso tem consequência na realidade. Joey também não escapa, no filme anterior tinha grandes habilidades nos sonhos com sua voz, e aqui morre em 30 segundos na cama d’ água, logo depois Freddy acaba com Kristen a queimando. Basicamente este quarto filme passa metade do tempo matando os sobreviventes do terceiro filme. No sonho Kristen passa seu poder de trazer pessoas para o pesadelo dela e transfere para Alice que acaba sendo responsável pela morte de seu irmão e de Sheila indiretamente quando os carrega para seus pesadelos.

De alguma forma a cada morte Alice ganha as habilidades das vítimas, isso a deixa mais forte, como se os amigos estivessem ajudando ela a ter poder contra Freddy. A cena da morte de Rick é tão ridícula que dá dó, ele luta tanto e leva espetadas da luva de Freddy, assim como Kincaid e Joey, sem criatividade nenhuma comparado ao terceiro filme que tinham mortes realmente criativas e que realmente aproveitavam as infinitas possibilidades de um sonho. A morte de Debbie que Alice é usada como laranja é uma boa execução, Freddy faz dela um inseto, bem criativo, usando o medo da menina.
Aqui é um ponto confuso do filme, quando Alice tenta sair de casa e o pai impede ela dorme e sonha que desce a janela e vai ao cinema, então vê a morte de Debbie e Freddy não precisa mais dela e a desperta, então ela sai de casa novamente, e encontra Dan, mas logo após isso, ela anda alguns metros e dorme no volante e sonha novamente e por este motivo ela continua a repetir o evento de entrar no carro como um loop temporal eterno e então ela bate em uma árvore, o rapaz vai para o hospital, e ela vai para casa de novo, indo para o mundo dos sonhos para acabar com Freddy com cenas de luta e cambalhotas ridículas, assim como o uso do dispositivo inventado por Sheila, então ela faz Freddy ver seu reflexo causando a libertação das almas que ele aprisionou, em uma cena muito boa com os bracinhos saindo do corpo dele, coisa boa mesmo, bons efeitos.

Nos 51 minutos de filme o produtor e CEO da New Line Cinema faz o professor de filosofia.
Tentaram trazer Wes Craven ou para dirigir ou escrever o roteiro, ou mesmo ambos e ele recusou.
A ausência de Patricia Arquette é ainda algo debatido, algo que ninguém hoje em dia afirma 100 %, mas tanto o diretor Renny Harlin quanto o ator que faz Joey neste filme e na parte 3 dizem que ela queria mais dinheiro. Outros dizem que seria porque ela estava grávida na época, mas seu filho nasceu em 1989, e este filme foi filmado em 1988, bem no começo do ano, assim no começo das filmagens da parte 4 ela talvez nem tivesse engravidado ainda. Pode ter sido um caso de agenda também.

A cena da morte de Rick não era para ter a finalização que teve, ele sobreviveria no elevador, e não lutaria com o Freddy invisível, porém sua cena de funeral tinha sido gravada, e por conta de o roteiro estar em constante mudança ele foi morto.

James Cameron e Renny Harlin o diretor deste Nightmare on Elm Street se trombaram e Cameron estava curioso em como trariam Freddy de volta, Harlin então disse sem pensar muito, que um cachorro faria um xixi inflamável no túmulo dele, e isso terminou no filme.
Para um orçamento de $ 13 milhões o filme fez $ 49,3 milhões. Antes no texto mencionei as mortes que ocorreram, e realmente não tem como deixar passar o fato delas serem de resolução rápida demais e sem criatividade, algumas se salvam como a de Sheila que é sugada e a de Debbie que vira uma barata.

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