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A Nightmare on Elm Street 3: Dream Warriors (1987)


Poster do filme A Nightmare on Elm Street 3: Dream Warriors (1987)/New Line Cinema /
Heron Communications/Third Elm Street Venture /Divulgação

Dirigido por Chuck Russell, escrito por Wes Craven tem a volta de Nancy, vivida por Heather Langenkamp. Introduz jovens atores que se tornaram grandes conhecidos hoje em dia como Larry Fishburne (Laurance) e Patricia Arquette. Freddy novamente vivido por Robert Englund, retoma sua matança dos filhos dos pais que o mataram queimado, e na cronologia se passa em 1990.
Kristen Parker (Patricia Arquette) começa o filme fazendo seu artesanato que se mostra ser uma réplica da casa da Nancy, ela evita ao máximo dormir, toma café em pó e refrigerante de cola, quando ela finalmente dorme, tem um pesadelo que Freddy a ataca no banheiro em uma cena muito bem-feita por sinal da torneira se tornando a luva dele, quando ela é acordada por sua mãe percebe que tentava se matar na realidade, o conceito de sonambulismo ainda persiste vindo do filme anterior.

No hospital Westin conhecemos os outros jovens, Kincaid um garoto problemático que vive sendo confinado, Taryn que era viciada, Phillip outro que é sonâmbulo, Joey que por um trauma não fala mais, Will que tentou se matar e ficou paralisado e Jennifer uma aspirante a atriz. Todos eles têm problemas com os sonhos, e a mãe de Kristen interna ela no local e logo vemos Nancy retornando a franquia agora formada e especialista em problemas dos sonhos. O médico local Dr. Neil Gordon tem vontade de ajudar os jovens, mas não tem a mente aberta para a realidade do mundo de Freddy.

Um ótimo pesadelo é quando Kristen é comida pela cobra gigante em formato de Freddy, excelente efeito produzido de forma prática, com robôs e stop-motion. A garota tem a habilidade de puxar pessoas para seus sonhos. A morte de Phillip é outra que também é muito bem executada e original com Freddy usando o garoto como marionete, a cena é bem gráfica e sangrenta. Jennifer tem um fim muito original, Freddy se torna a tv e em outro efeito praticamente sem falhas acaba com a menina com seus braços mecânicos puxando a garota e contra a tela.

Temos mais da origem de Freddy Krueger sendo contada, quando uma freira Mary Helena revela como ele nasceu, que foi de um estupro coletivo de uma ala para doentes mentais e psicopatas onde uma garota ficou dias sendo violentada, assim gerando Freddy. Mais para o final entendemos que a freira é a mãe de Krueger, e sua aparição é basicamente um fantasma voltando para terminar o assunto pendente, como se ela se sentisse responsável e tivesse que ajudar os jovens que sofrem pelo mal que foi gerado em seu ventre, mesmo que ela não tenha culpa da concepção do demônio. Ela nasceu em 1907 e morreu em 1968 e conta que para dar um fim a Freddy, os restos mortais dele devem ser enterrados em solo sagrado.
Temos a volta do personagem do pai da Nancy, Donald Thompson que sabe onde os ossos de Krueger.

No mundo de Freddy, vemos seu poder maior que nos filmes anteriores, criando ilusões complicadas para serem contornadas pelas vítimas, ele inclusive mostra as almas das vítimas em seu corpo. Os adolescentes também têm poderes nos sonhos, e isso os ajuda a conseguir viver mais, porem nem todos sobrevivem mesmo tendo habilidades.

A morte de Taryn é muito criativa com as seringas na luva de Freddy, e ele falando “que viagem”, excelência simplesmente.

Kristen e Kincaid sobrevivem, mas Nancy é morta por Freddy, não antes dele possuir seu esqueleto e tentar impedir seu enterro sagrado.

O roteiro de Wes Craven (que criou Freddy e fez o primeiro filme) escreveu foi reescrito por Russell/Darabont, caras chamados de doutor-roteiros, eles chegam e tentar ajustar a história quando o estúdio não está satisfeito.

O conceito do diretor Wes Craven que escreveu o roteiro desta parte 3 era o conceito que ele usou na parte 7 chamada Wes Craven's New Nightmare (que não tem ligação com a linha do tempo 1 – 6 e Freddy Vs. Jason) onde Freddy vem ao mundo real quando estão filmando um filme de A Hora do Pesadelo. A ideia foi rejeitada na época, e o conceito mudou, seria sobre suicídio tendo Freddy como ligação, mas na época o debate sobre o tema era volumoso e decidiram diminuir isso do roteiro, mas ainda manter. Outra ideia que Craven apresentou mas terminou diferente no resultado final, foi com relação aos personagens, como Kristen que tinha o nome de Kirsten no roteiro e tinha um pai, e era mantida na instituição por uma parte do filme apenas. Donald Thompson o pai de Nancy teria plena consciência da existência de Freddy sem precisar ser convencido como vimos no filme, ele estaria sumido e obcecado por encontrar a casa de Freddy que cegaria ele como punição. Já Nancy e Dr. Neil trocariam carícias e teriam uma cena de sexo, e toda a trama da mãe de Freddy não existia nesse roteiro, ele seria morto por Nancy com sua própria luva e nada de água benta ou solo sagrado.
Uma mudança do conceito de Wes Craven para este filme que terminou casando bem foi que Freddy agora é muito mais falante, e irônico e introduz seu bordão clássico “bitch” quando fala com as meninas.

As mortes seriam de Joey e Kincaid e extremamente mais sangrentas.
Dr. Neil Gordon teria Guinness como sobrenome, assim como a Dr. Simm seria Maddalena. Taryn foi imaginada como afro-americana. Philip teria 13 anos, Will seria Laredo, e seria um garoto com cabelos longos, sem a cadeira de rodas, faria bonecos como passa tempo e teria tentado se matar por se sentir responsável pela morte do irmão que se afogou, e seria totalmente diferente de como terminou no filme com cabelo curto, óculos e cadeirante. O início do filme seria bem diferente, com Joey sendo a pessoa que fazia a miniatura da casa de Nancy, ele teria problema nas pernas, mas não usaria uma cadeira de rodas. Veríamos a casa que Freddy nasceu, e ela seria o cenário comum do filme, Nancy iria queimar ela. Kincaid poderia voar em seus sonhos, Joey teria uma força absurda, e Taryn ficaria invisível, e Nancy seria uma paciente, e os fantasmas de Phillip e Jennifer diriam a ela onde a luva de Freddy estaria, e Phillip seria morto durante o sonambulismo por uma ambulância.
Se você quiser essa versão do roteiro encontre a novelização The Nightmares on Elm Street Parts 1, 2, 3: The Continuing Story (1987).

O filme fez $44,793,222 milhões, se tornando o mais lucrativo até então da franquia.
Robert Englund o Freddy escreveu um tratamento de roteiro que não foi usado.
Winona Ryder fez testes para Kristen.

Com relação a cena final do filme, a miniatura da casa da Nancy acendendo a luz, tem uma explicação e não é porque Freddy não foi derrotado, na realidade este filme foi feito para ser o final dele, então o motivo de ter luz na janelinha da casinha é outro, ocorre que no script original, Dr. Gordon visitaria Kristen que estaria de mudança para New York, a cidade que nunca dorme, então o Dr pergunta se ela ainda vê Nancy após sua morte, e Kristen responde que a todo o tempo, que Nancy é a guardiã de seus sonhos. Essa cena segue para a final do filme onde a casinha acende enquanto Gordon dorme, assim seria Nancy a responsável por isso, mas como todo este pedaço que descrevi do roteiro foi cortado dá a entender que é o retorno de Freddy, mas não é o caso.

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