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Os acertos e problemas do Universo da DC nos cinemas – parte 5



Poster do filme Liga da Justiça (2017) via Atlas Entertainment/Warner Bros./DC Comics/DC Entertainment/Divulgação

Justice League (2017)
Inicialmente idealizado por Zack Snyder, o filme da liga já começou errado pelo resultado polarizado de Batman v Superman e Suicide Squad (2016) resultando em uma reestruturação dentro da DC/Warner Bros. em níveis executivos levando a mudança de tom absurda em relação ao tom de Batman v Superman. Imaginado como 2 filmes, a liga inicialmente enfrentaria o Lobo da Estepe e na parte 2 Darkside. Estrelado por  Henry Cavill , Ezra Miller, Diane Lane, Ben Affleck, Gal Gadot, , Jason Momoa, Connie Nielsen , Ray Fisher, Jeremy Irons, J. K. Simmons e Amy Adams. Batman e Mulher-Maravilha recrutam os integrantes da liga para enfrentar a segunda ameaça alienígena na terra. Considerado um dos filmes mais caros já feitos com um orçamento de $ 300 milhões. A ordem que veio de cima na Warner era que o filme deveria ter mais esperança e otimismo, mas a verdade é que isso não salvou o filme e o deixou com piadas forçadas, muitas vezes com timing errado e muito próximas a momentos onde uma piada não se encaixaria.

Snyder Cut: Joss Whedon foi trazido para finalizar o filme da liga por conta de problemas familiares com Zack Snyder, pelo menos essa foi essa informação divulgada pela Warner na época da substituição, porém, alguns meses após o filme desapontar nas bilheterias, foi então revelado por um jornalista que estava deixando o ramo (Josh Dickey) que a notícia em “off” da época ou seja que a notícia real mas que os veículos não divulgaram em respeito a Snyder, era que ele tinha sido demitido, e para realizar uma saída elegante, a Warner divulgou que ele estava se afastando do projeto por conta do suicídio de sua filha, que de fato ocorreu. Fato é, até o momento da demissão de Zack Snyder o filme estava quase todo completo, assim fãs e acreditam que exista um corte prematuro de Snyder que a Warner descartou e substituiu por um corte unindo partes de Snyder e Joss Whedon. A história sempre se repete, a mesma situação de Superman II.

 Sabemos com certeza que certas cenas foram descartadas no corte final de Justice League, e isso qualquer pessoa consegue presumir apenas assistindo ao trailer do filme e notando que várias cenas não constam no filme, exatamente o que houve com Suicide Squad (2016). As cenas mais polêmicas são da participação do Superman, já que Henry Cavill tinha compromisso com Missão: Impossível – Efeito Fallout (2018) e a Paramout tinha ele sob contrato ainda no momento das refilmagens de Justice League, e não permitiu que ele retirasse o bigode que ele tinha para refilmar suas cenas como Superman. Essa foi uma notícia explosiva que terminou na Warner tendo que usar CGI para retirar o bigode, causando um certo desconforto com aquele rosto meio duro do filme, claro que se não tivesse vazado me pergunto se as pessoas notariam tal mudança.

A Warner exigiu que o corte final do filme fosse até 2h, fazendo com que Joss Whedon tivesse que podar várias sub-tramas que deixaram o filme vazio. O passado do Cyborg seria mais explorado, ele que era para ser o coração do filme, terminou como um atormentado por seu acidente apenas. O setor executivo da Warner Bros. da época que Snyder foi afastado já não é mais o mesmo, então é possível que vejamos este corte em algum momento futuro, mas enquanto não ficar decidido o rumo dos filmes e o tom, eles lançarem esta versão assim seria um atestado de incompetência, porque existe o risco dessa versão ser melhor que a que vimos no cinema.

Não é possível saber ao certo em que estágio de finalização o corte de Zack Snyder estava, o jornalista que revelou sua demissão alega que os executivos da Warner Bros. declararam que o corte de Snyder era sem condições de ser assistido. A grande questão é, a Warner tem patinado para achar um tom e direção, e isso atrelado a baixa bilheteria dos filmes, as críticas mornas geram medo, e o medo traz insegurança, culminando no efeito Frankenstein de Suicide Squad (2016) e Justice League (2017), onde o produto final é uma junção da visão de várias pessoas com ideias e direcionamentos completamente opostos. 

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