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Blood Father (2016)


Blood Father (2016)/Why Not Productions/Divulgação

Um ex-presidiário em busca de redenção luta para que a filha de 16 anos, envolvida com gangue de traficantes de drogas, não cometa os mesmos erros que ele um dia cometeu. O filme abre com uma reunião do AA, uma completa correlação com a vida do ator
Mel Gibson. John Link (Gibson) vive em um parque de trailers, separado da mulher e a procura da filha desaparecida Lydia (Erin Moriarty). O caminho deles se cruza quando ela se envolve com um assassinato de um integrante de um cartel vivido por Jonah (Diego Luna) e eles passam a querer matá-la.
Alguns chamam esse filme da volta de Mel Gibson ao cinema, isso é besteira, ele nunca ficou afastado, fez em 2012 Plano de Fuga (2012) um bom filme de prisão, e antes desse O Fim da Escuridão (2010) que é sobre um pai que perde a filha por envenenamento de metais pesados, e passa a investigar a empresa responsável. A cada filme novo dele a imprensa diz que é seu retorno, fato é que ele ficou em menos evidência apenas devido aos problemas com alcoolismo, mas quando não estava atuando estava dirigindo.

Eu realmente gostei de Blood Father, Gibson está excelente, carismático e com uma performance que me surpreendeu. Então esqueça um pouco os filmes de heróis e procure assistir esse filme, é realmente importante dar atenção para esse tipo de material, que de forma quase independente foi produzido e que só saiu do papel certamente pelo nome de Gibson que deve ter ajudado no financiamento.
Blood Father pode ser confundido com um filme de ação, mas não se deixe levar pelo material promocional do filme, é mais um drama com ação no meio, e funciona, o trailer pode te passar uma atmosfera mais frenética do que realmente termina sendo.
Gibson vai ao limite nesse filme, chegando ao ponto de você pensar que é o retorno de Martin Riggs de máquina mortífera, mostrando que sim, se ele quiser podemos ter mais um Máquina Mortífera, porque Gibson entrega, ele está gigante nesse filme, em excelente forma física. O francês Jean-François Richet dirige esse filme que tem tudo na medida, uma carga dramática que não fica forçado, e uma excelente interação entre a atriz que faz a filha dele na trama. Ela realmente passa a impressão de estar drogada e encrencada. Já o ambiente desértico do filme lembra e muito Mad Max assim como o matador contratado é um típico vilão Mad Max.
Um filme divertido, não precisa pensar muito, as performances são ótimas, preste atenção bem no final na tatuagem de Gibson, que diz alma perdida, o filme faz então todo sentido, e pode parecer uma premissa igual Busca Implacável (Taken 2008), mas não é, é claro uma história de redenção mas contada da forma correta, são apenas 88min de filme, e tem um ator que aparece no terceiro ato do filme que vc não esperaria ver ali.

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