Flatliners (2017) / Além da Morte Parte 1
Imagem do filme Flatliners (2017)/Columbia Pictures/Cross Creek Pictures/Furthur Films/Divulgação |
Niels Arden Oplev dirigiu este filme, ele fez o primeiro filme The Girl with the Dragon Tattoo em 2009, a versão europeia, Mr. Robot (2015) entre outras coisas menores. Estrela Diego Luna e Ellen Page com uma breve ponta de Kiefer Sutherland em 3 cenas. Teve um orçamento de US $19 milhões e arrecadou US $ 45.2 milhões, se pagou, mas a crítica arregaçou esta nova versão e vamos discutir se isso tem sentido. O enredo é quase o mesmo do original de 1990, a personagem de Ellen Page assombrada pela culpa da morte da irmã decide se matar e ser trazida de volta com a ajuda dos companheiros para entender o que ocorre quando morremos clinicamente, se o cérebro continua ativo, se ocorrem impulsos, se vemos uma luz ou algum parente morto. Assim ela logo acha pessoas que entram na situação como se fosse uma escolha absurdamente fácil, eles nem lutam muito com o aspecto moral da coisa, e um por um decidem se submeter ao processo, mas descobrem que o passado agora tem uma forma demoníaca que os faz reviver os erros cometidos.
É difícil dizer coisas boas sobre este filme, não é horrendo ou grotesco, mas é ineficaz e desnecessário, tentando capitalizar em cima de algo que as pessoas podem relacionar facilmente, o filme original de 1990 com mesmo título e que continha Kiefer Sutherland, Julia Roberts, Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt.
O remake traz de volta Kiefer Sutherland, mas não como protagonista como no filme de 1990, é mais uma participação, ele é um professor, e caso pense que este novo filme é um reboot sob a perspectiva de outra pessoa como foi Jurassic Word não se engane, Kiefer não faz o mesmo personagem do filme original, ele faz outro assim ocorre neste filme o mesmo que fizeram no Ghostbusters (2016), os atores originais voltaram fazendo pontas mas não em seus respectivos personagens, algo como um voto de confiança para o novo elenco, uma aprovação se preferir, mas não ajuda em nada, e o fato do filme não ser bom não é culpa de Kiefer Sutherland, ele não escreveu o roteiro e nem é o protagonista e quem tem a culpa realmente do fiasco é quem escreveu e filmou afinal não é uma trama secreta ou de espionagem, se o cara é o mesmo do filme anterior diga logo, não mude nomes.
E todo o parágrafo de cima parece mentira quando olhamos para uma declaração de Kiefer Sutherland em julho de 2016 quando disse que este novo filme seria uma continuação do original, mas o nome do seu personagem em 2017 não bate com Nelson do filme de 1990, Sutherland disse em uma entrevista com a Metro que estaria claro que ele é o mesmo personagem no filme, mas que tinha mudado de nome para se afastar dos eventos anteriores, e assistindo não vi essa clareza, talvez tenha sido algo que durante a edição do filme foi tão mexido que não transparece mais no produto final, sua presença é meramente a de um médico chato, que se de fato dor o mesmo personagem do filme de 1990 está bem acabado com todo aquele cabelo branco que não é de Sutherland.
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