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A disputa judicial da franquia Sexta-Feira 13

Imagem do filme Friday the 13th Part VII: The New Blood (1988)/ Paramount Pictures/Friday Four Films Inc./Sean S. Cunningham Films/Divulgação



A franquia Sexta-Feira 13 é muito conhecida e reverenciada pelos fãs de filmes de terror. Jason é um dos personagens dos anos 80 mais conhecidos, conseguindo a marca de protagonizar 10 filmes solos, um de encontro com Freddy Krueger, e um remake. Os fãs a anos sonham com a possibilidade de um novo filme, mas por questões como ideias esquisitas e roteiros não usados, assim como disputas judiciais eternas, acabamos não vendo um novo filme. Existem vários pontos e arcos de personagens que não foram aproveitados de uma forma efetiva nos filmes, como o relacionamento de Pamela com Jason, assim como o porquê de Jason não ter um pai presente e o fator de imortalidade de Jason que aprendemos existir no 6 º filme e não foi nunca bem aprofundado, ele simplesmente recebe um raio e ressuscita dos mortos. Possibilidades existem, apenas faltam pessoas que queiram contar algo de novo sobre Jason, e claro, se não existir nada que possa ser feito para aprimorar sua mitologia não deveria realmente existir um filme, já que temos 12, e é um número suficiente. Quase tivemos um filme no estilo found footage que Atividade Paranormal tanto difundiu, com alguma vítima segurando uma filmadora enquanto Jason acaba com todos. O grande motivo de não ouvirmos mais nada de novo sobre a franquia Sexta-Feira 13 seria sua grande batalha judicial eterna sobre os direitos de uso dos personagens e do nome. O site THR obteve informações sobre o processo, e resumidamente graças a lei de 1976 sobre Copyright Act está tudo dividido: É possível fazer filmes com a franquia Sexta-Feira 13 nos Estados Unidos, mas sem utilizar Jason, porem fora do pais é possível usá-lo, mas os filmes seriam banidos domesticamente, ou seja não poderiam ser exibidos nos Estados Unidos, tudo graças a uma disputa entre o roteirista do filme original e o produtor/criador.

Victor Miller o roteirista do primeiro filme de 1980 está de um lado declarando que não recebeu o devido por sua contribuição, enquanto Sean Cunningham o diretor declara que Victor foi contratado para fazer o serviço apenas.  Horror, Inc. and Manny Company a sucessora da produtora original diz que o diretor Cunningham era o responsável pela ideia e tom do filme, e que contratou pessoas para esboçar seus pensamentos, assim como foi ele quem conseguiu o financiamento para o filme, e que Victor, o escritor, foi um contratado apenas.

O que pesa para Victor, é que quem decide valores e termos é a WGA, e ele não pode negociar esse tipo de coisa. Ele então já possui direitos pré-estabelecidos, como um salário quando foi contratado, o recebimento de residuais, o recebimento pelas sequências pelas ideias reutilizadas, uma pensão e benefícios de saúde. Todos benefícios que ele recebe até hoje. Ele alega que não foi contratado como funcionário, que não recebeu um salário durante as férias, e que não tinha seguro de vida, essa é a questão e os registros do sindicato dos roteiristas parecem corroborar isso.

Assim Victor Miller criou o Jason que morreu no primeiro filme e Cunningham o nome Friday the 13th, assim tudo o que veio depois do primeiro filme, como o Jason adulto, a máscara icônica, a ressuscitação de Jason ou tudo após os eventos do primeiro filme, não são de direito do roteirista. Tudo isso está para ser resolvido em 2018 e o resultado pode ser catastrófico para os fãs. Falamos em detalhe sobre todos os filmes da série, o encontro com Freddy e o remake no vídeo abaixo, é quase um minidocumentário onde te situamos na linha do tempo, eventos importantes, curiosidades, brigas e tudo que torna essa franquia uma das mais importantes e ainda relevantes no mundo do terror.


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