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Halloween: A Noite do Terror (1978) Parte 2

Imagem do filme Halloween 1978/Compass International Pictures/ Falcon International Productions/Divulgação




Jamie Lee Curtis é filha de Janet Leigh de Psicose (1960), e em Halloween de 1978 e nas sequências ela basicamente faz uma homenagem a sua mãe que ficou marcada pela cena do chuveiro no filme de 1960. John Carpenter acreditou na jovem Jamie e claro, a ligação materna ajudou na escolha. Dr. Sam Loomis é o médico responsável por Michael, o nome é uma homenagem a Psicose (1960), naquele filme Sam Loomis é o amante de Marion Crane (Janet Leigh) mãe da atriz Jamie Lee Curtis.
As roupas dos atores no filme são as reais roupas que eles tinham. Jamie Lee Curtis gastou US $ 100 para a roupa de sua personagem. Ela foi paga US $ 8 000 pelo filme, e seu personagem tem o mesmo nome da primeira namorada do diretor.

As filmagens duraram 20 dias apenas. O título inicial da produção era "The Babysitter Murders" e tinha eventos distribuídos em vários dias, mas por questões de orçamento, timing, salário dos atores escolheram que Michael faria sua chacina em uma noite. A ideia do filme se passar em um feriado foi de Irwin Yablans, produtor que deu a ideia de uma baba ser perseguida por alguém na noite de Halloween.

Um bom easter egg é quando as crianças estão assistindo a um filme na sala, o filme é O Monstro do Ártico (1951), que ganhou um remake em 1982 dirigido por Carpenter chamado The Thing (1982).
A época do ano que o filme foi feito foi feito era estação da primavera, e na Califórnia, isso forçou a equipe a ter que procurar folhas de papel e pintá-las como se fossem de outono, elas sempre foram recolhidas e reusadas. Se prestar atenção nas cenas externas é possível notar palmeiras no fundo da tomada. Haddonfield, Illinois não existe, mas Haddonfield, New Jersey sim, é a cidade natal da escritora Debra Hill.

O começo do filme parece um plano sequência, mas não é, existem 3 cortes, bem escondidos, mas existem, sendo o primeiro quando a máscara é colocada, e os dois restantes quando Michael deixa a cena do crime.

Nick Castle (Myers) estava apenas acompanhando as filmagens e entrou no filme por acaso. A versão de Michael criança só foi conseguida de última hora então por este problema quando vemos a mão do garoto no início do filme, em uma cena vista pela perspectiva dele, são as mãos de Debra Hill parceira do diretor na época e produtora. Nesta cena ainda, ocorre o sexo mais rápido do mundo, aos 3 min e 54 segundos as luzes do quarto da irmã de Michael se apagam, o namorado desse quando o tempo é 5 min, isso deixa 1 min e 6 segundos para o ato, procede?

Jamie Lee Curtis já estava conformada que deveria procurar outra carreira quando John Carpenter ligou com a notícia. O filme foi feito fora de sequência, então era preciso construir o nível de terror que a cena precisaria no dia.

Michael Myers é o nome do distribuidor que ajudou Carpenter a divulgar Assalto à 13ª DP (1976), usando o nome do conhecido foi uma forma de gratidão.

Dennis Quaid era namorado de P.J. Soles na época, e quase foi o namorado de Lynda no filme, Bob Simms, mas por questão de agenda isso não ocorreu. Soles conseguiu papel em Halloween após chamar atenção em Brian De Palma's Carrie, a Estranha (1976), o papel dela nem existiria inicialmente.

John Carpenter e sua parceira Debra Hill nunca pensaram nas conclusões que hoje todos chegamos, sendo elas que os adolescentes tarados morrem primeiro. Eles apenas pensaram que os que morreriam primeiro seria porque estariam muito preocupados em se esfregar com alguém sendo alvos fáceis para Michael Myers. Laurie Strode era a mais tímida e tinha outras preocupações, como ser responsável pelas crianças.

A famosa trila sonora composta por John Carpenter foi algo que ele aprendeu com o pai, era um treinamento do instrumento. Ele ajustou isso aplicando algumas nuances de efeitos e terminou a trilha do filme em 4 dias. Inicialmente o filme não tinha trilha nenhuma, e após uma crítica negativa de uma mulher, o diretor se apressou em incluir uma. A escuridão do filme foi algo não intencional, não havia dinheiro para iluminação.

Toda a premissa do filme inicialmente era de um filme de baba sendo perseguida por alguém, mas o ícone Michael Myers veio de uma experiência de Carpenter na faculdade, enquanto visitava hospitais psiquiátricos. Em uma destas visitas ele se deparou com um garoto cujo olhar ficou marcado. Existe um livro escrito por Curtis Richards sobre o filme, ele aprofunda mais o passado de Michael, mas cópias são raras, nesta publicação é explicado certos aspectos do filme que podem deixar a trama idiota, como o fato do assassino conseguir escapar do asilo com um carro sem saber dirigir. No livro é explicado que Michael apenas era um bom observador, e usava o vidro a prova de balas - que separava o banco de trás do da frente do veículo – para aprender. No sexto e controverso filme Halloween 6: A Última Vingança (1995), existe uma outra versão para isso que detalhei.
Apesar da idade de Donald Pleasence, e sua grande experiência, ele e Carpenter tornaram-se grandes amigos.

Existem cenas adicionais para este filme, mas que só foram feitas durante a produção de Halloween II, ou seja, 3 anos depois da finalização de Halloween. Estas cenas foram adicionadas ao filme original por questão de timing quando foi exibido na tv.

Hoje com a resolução absurda dos filmes, certos detalhes destoam mais, como a fumaça do cigarro do diretor que pode ser vista saindo dos arbustos quando Michael segue Laurie e sua amiga na rua. John Carpenter tem uma participação no filme quando o namorado de Annie liga e fala com Lindsey.

A música "Don't Fear the Reaper" do Blue Öyster Cult além de ser um clássico absurdo, encaixa perfeitamente no momento em que é tocada.

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