Halloween H20: 20 Years Later (1998) Parte 3
Leia a Parte 1 aqui
Leia a parte 2 aqui
Outra referência seria nos créditos iniciais onde vemos que Laurie fingiu sua morte em um acidente, apareceria uma reportagem falando que um culto foi responsável por mortes em Haddonfield, coisa do sexto filme, assim como outra reportagem do desaparecimento de Jaime Lloyd mencionando as datas 1995 e 1989, Jaime era a protagonista de Halloween 4, 5 e 6, filha de Laurie que ficou órfã com a morte da mãe no acidente de carro, mas não entrou no corte final de H20. Porém existe a menção a tesouras ensanguentadas, que pode ser uma alusão a Rachel Carruthers, morta no quinto filme. Assim Halloween H20 começou a ser moldado por este roteiro que colocava na timeline/continuidade os filmes 4, 5 e 6, mas essa ideia foi deixada de lado e apenas reconheceram que Laurie “morreu” em um acidente de carro, mas explicando que na verdade ela esteve sempre viva e mudou de nome. O resultado final é um filme que apenas considera Halloween 1 e 2 excluindo totalmente a personagem Jamie Lloyd já que seria complicado explicar como Laurie tinha uma filha todos esses anos, e deixou Michael chegar até ela, ou seja, Halloween H20 seria Halloween 3.
Kevin Williamson que no parágrafo acima quis conectar a trilogia 4, 5 e 6 a H20, foi o segundo escritor procurado, o primeiro foi Robert Zappia cuja ideia mais marcante é que tudo se passaria na escola, como acabou sendo, e seu roteiro seria para um Halloween 7 para DVD, não seria lançado nos cinemas. Quando Kevin Williamson foi procurado foi ao mesmo tempo que Jamie Lee Curtis demonstrou interesse em voltar como Laurie e Kevin tinha escrito o sucesso Pânico de 1996, assim Kevin incluiu ela no seu roteiro, mas como a WGA decidiu que ele não seria creditado como roteirista e a Dimension Films queria colocar no marketing do filme que H20 foi concebido pelo criador de “Pânico” a todo custo, até oferecendo mais dinheiro ao primeiro roteirista Robert Zappia para repartir o crédito com Kevin Williamson, ele recusou acordo e Kevin Williamson é creditado como produtor executivo mesmo tendo escrito um rascunho inicial que foi usado fortemente no filme.
Continuando a saga do roteiro de Kevin Williamson, o início do filme seria com a filha de Dr. Loomis chegando em casa e seu computador ligado na tela dos arquivos de Laurie Strode/Keri Tate, Michael teria invadido a casa. Isso foi mudado e no filme é a enfermeira Marion Whittington que faz esta cena, sem o computador. Outra cena do roteiro de Kevin Williamson seria a morte de Michael, em H20 ele é decapitado, mas no roteiro de Kevin, após uma cena de perseguição com um helicóptero, Michael teria a cabeça cortada por uma hélice. A enfermeira Marion Chambers aparece no filme original Halloween de 1978, Michael tenta matar ela enforcada no carro em Smiths Grove. Outra contribuição do roteirista Kevin Williamson foi o final, ele quem sugeriu que Michael tivesse escapado da decapitação vestindo um paramédico como ele, selando a boca e colocando a máscara, isso foi gravado para o primeiro filme, mas só usado na sequência anos depois. É possível comprovar isso quando Laurie pouco antes de decapitar Michael chama ele, e vemos “Michael” colocando a mão na cabeça como se estivesse tentando tirar a máscara ou não entendendo porque tinha ela, isso ocorre porque não era ele ali mesmo.
Em uma ideia inicial, o personagem Charlie, amigo de John seria o assassino, imitando Michael Myers isso seria explicado no filme seguinte. Em Halloween: Ressurreição (2002) é dito que Michael não morreu em H20 porque trocou de lugar com um paramédico, ideia de Kevin Williamson, o segundo roteirista de H20, que também quis cortar Michael com um helicóptero. Em ideias iniciais Laurie esfaquearia Michael no coração enquanto ele estaria preso. Moustapha Akkad, produtor queria mais filmes, então não gostou de Michael morrer já Bob Weinstein queria ele morto então pediu ao escritor Robert Zappia fazer dois finais e mandar o que Michael sobrevive para Moustapha Akkad, Zappia se recusou então Weinstein juntou a decapitação por helicóptero com a possibilidade de mais filmes deixando Laurie decapitar o irmão neste filme.
No geral o filme não é ruim, só precisa que você não seja alguém que se preocupa muito com continuidade, porque se pensar sobre isso certas coisas não encaixam, como por exemplo, é fato que H20 reconhece Halloween 2 de 1981 como cânone como já expliquei, e em H II Michael leva dois tiros de Laurie no hospital, e os tiros além de serem no crânio, perfuram os olhos, em H20 Michael não parece ter problemas de visão ou mesmo cegueira e das partes que vemos sua pele, nenhuma cicatriz de queimadura, o cara deveria estar igual ao Freddy Krueger. A máscara de H20 é outro ponto negativo, ela não é igual ao primeiro filme e mostra muito os olhos do ator, fora que fica mudando ao longo do filme, mais um problema de continuidade bem perceptível. Fora estes pontos mencionados, que não incomodam todo mundo, H20 é um filme bem decente e que em comparação com os 3 anteriores é o mais próximo do conceito do primeiro filme de 1978, o elenco é bom e a história de fácil absorção, não menciona cultos ou ligações psíquicas com um tempo de duração curto que não desgasta e entretêm.
Leia a parte 2 aqui
Outra referência seria nos créditos iniciais onde vemos que Laurie fingiu sua morte em um acidente, apareceria uma reportagem falando que um culto foi responsável por mortes em Haddonfield, coisa do sexto filme, assim como outra reportagem do desaparecimento de Jaime Lloyd mencionando as datas 1995 e 1989, Jaime era a protagonista de Halloween 4, 5 e 6, filha de Laurie que ficou órfã com a morte da mãe no acidente de carro, mas não entrou no corte final de H20. Porém existe a menção a tesouras ensanguentadas, que pode ser uma alusão a Rachel Carruthers, morta no quinto filme. Assim Halloween H20 começou a ser moldado por este roteiro que colocava na timeline/continuidade os filmes 4, 5 e 6, mas essa ideia foi deixada de lado e apenas reconheceram que Laurie “morreu” em um acidente de carro, mas explicando que na verdade ela esteve sempre viva e mudou de nome. O resultado final é um filme que apenas considera Halloween 1 e 2 excluindo totalmente a personagem Jamie Lloyd já que seria complicado explicar como Laurie tinha uma filha todos esses anos, e deixou Michael chegar até ela, ou seja, Halloween H20 seria Halloween 3.
Kevin Williamson que no parágrafo acima quis conectar a trilogia 4, 5 e 6 a H20, foi o segundo escritor procurado, o primeiro foi Robert Zappia cuja ideia mais marcante é que tudo se passaria na escola, como acabou sendo, e seu roteiro seria para um Halloween 7 para DVD, não seria lançado nos cinemas. Quando Kevin Williamson foi procurado foi ao mesmo tempo que Jamie Lee Curtis demonstrou interesse em voltar como Laurie e Kevin tinha escrito o sucesso Pânico de 1996, assim Kevin incluiu ela no seu roteiro, mas como a WGA decidiu que ele não seria creditado como roteirista e a Dimension Films queria colocar no marketing do filme que H20 foi concebido pelo criador de “Pânico” a todo custo, até oferecendo mais dinheiro ao primeiro roteirista Robert Zappia para repartir o crédito com Kevin Williamson, ele recusou acordo e Kevin Williamson é creditado como produtor executivo mesmo tendo escrito um rascunho inicial que foi usado fortemente no filme.
Continuando a saga do roteiro de Kevin Williamson, o início do filme seria com a filha de Dr. Loomis chegando em casa e seu computador ligado na tela dos arquivos de Laurie Strode/Keri Tate, Michael teria invadido a casa. Isso foi mudado e no filme é a enfermeira Marion Whittington que faz esta cena, sem o computador. Outra cena do roteiro de Kevin Williamson seria a morte de Michael, em H20 ele é decapitado, mas no roteiro de Kevin, após uma cena de perseguição com um helicóptero, Michael teria a cabeça cortada por uma hélice. A enfermeira Marion Chambers aparece no filme original Halloween de 1978, Michael tenta matar ela enforcada no carro em Smiths Grove. Outra contribuição do roteirista Kevin Williamson foi o final, ele quem sugeriu que Michael tivesse escapado da decapitação vestindo um paramédico como ele, selando a boca e colocando a máscara, isso foi gravado para o primeiro filme, mas só usado na sequência anos depois. É possível comprovar isso quando Laurie pouco antes de decapitar Michael chama ele, e vemos “Michael” colocando a mão na cabeça como se estivesse tentando tirar a máscara ou não entendendo porque tinha ela, isso ocorre porque não era ele ali mesmo.
Em uma ideia inicial, o personagem Charlie, amigo de John seria o assassino, imitando Michael Myers isso seria explicado no filme seguinte. Em Halloween: Ressurreição (2002) é dito que Michael não morreu em H20 porque trocou de lugar com um paramédico, ideia de Kevin Williamson, o segundo roteirista de H20, que também quis cortar Michael com um helicóptero. Em ideias iniciais Laurie esfaquearia Michael no coração enquanto ele estaria preso. Moustapha Akkad, produtor queria mais filmes, então não gostou de Michael morrer já Bob Weinstein queria ele morto então pediu ao escritor Robert Zappia fazer dois finais e mandar o que Michael sobrevive para Moustapha Akkad, Zappia se recusou então Weinstein juntou a decapitação por helicóptero com a possibilidade de mais filmes deixando Laurie decapitar o irmão neste filme.
Montagem de imagens do filme Halloween H20: 20 Years Later (1998)/
Dimension Films/Nightfall Productions/Divulgação |
No geral o filme não é ruim, só precisa que você não seja alguém que se preocupa muito com continuidade, porque se pensar sobre isso certas coisas não encaixam, como por exemplo, é fato que H20 reconhece Halloween 2 de 1981 como cânone como já expliquei, e em H II Michael leva dois tiros de Laurie no hospital, e os tiros além de serem no crânio, perfuram os olhos, em H20 Michael não parece ter problemas de visão ou mesmo cegueira e das partes que vemos sua pele, nenhuma cicatriz de queimadura, o cara deveria estar igual ao Freddy Krueger. A máscara de H20 é outro ponto negativo, ela não é igual ao primeiro filme e mostra muito os olhos do ator, fora que fica mudando ao longo do filme, mais um problema de continuidade bem perceptível. Fora estes pontos mencionados, que não incomodam todo mundo, H20 é um filme bem decente e que em comparação com os 3 anteriores é o mais próximo do conceito do primeiro filme de 1978, o elenco é bom e a história de fácil absorção, não menciona cultos ou ligações psíquicas com um tempo de duração curto que não desgasta e entretêm.
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